Não tem mistério: a manutenção preditiva se baseia nas condições dos equipamentos. Funciona por meio da coleta e do envio de informações relacionadas a diversos fatores, como temperatura, análise de vibração e qualidade do óleo.
Um monitoramento constante desses dados permite detectar variações e corrigir problemas antes de ocorrerem danos maiores, o que aumentaria os custos da empresa.
A prática contribui para garantir a performance das máquinas e evitar paradas repentinas na produção, que poderiam prejudicar bastante a lucratividade do negócio. Quer entender melhor essas técnicas de manutenção? Então acompanhe!
Qual é a diferença entre manutenção preventiva e preditiva?
A manutenção preventiva tem como base a programação de intervenções de acordo com as orientações do fabricante. Muitas vezes, pode acabar levando ao desperdício de recursos financeiros, pois não considera as condições dos equipamentos. Sua prevenção alcança situações como corrosão, fadiga e outras maneiras de deterioração.
Ela é a manutenção que pretende dar mais luz para o problema. É como trocar o óleo do carro de 10 em 10 mil quilômetros. Você faz por quê?
Porque alguém, quando projetou a máquina, fez um estudo, simulou e chegou a um valor médio de tempo de desgaste do lubrificante dentro do motor. Na prática, porém, isso não é exatamente o que acontece em todos os casos.
A manutenção preditiva, por sua vez, auxilia a empresa a economizar recursos e garantir o funcionamento das máquinas com total desempenho. Ela tem como função realizar o monitoramento das condições dos equipamentos de acordo com a variação de temperatura, vibração, pressão e partículas de desgaste.
Com essa ajuda, a organização é capaz de prever o funcionamento adequado com as peças e os lubrificantes utilizados, otimizando assim a troca dos materiais de acordo com a identificação de ciclos para manter sua eficiência. Nesse cenário, quebras e paradas na linha de produção são evitadas.
Um exemplo desse tipo de manutenção é realizada na Fórmula 1, o topo do desenvolvimento tecnológico para automóveis. Os profissionais desse meio estão sempre buscando maneiras de otimizar o consumo de combustível, a eficiência do motor, o peso do carro e assim por diante. A partir de análises e previsões, eles conseguem saber o quanto de lubrificante o motor deve ter no começo da corrida para que, no fim, haja o mínimo aceitável de lubrificante para que o carro rode. Ao longo do percurso, naturalmente o carro vai queimando esse lubrificante e assim o veículo fica mais leve.
Essa manutenção não leva em consideração apenas as especificações do fabricante, mas todo o ambiente a que o equipamento é exposto. Em uma área de extremo calor, por exemplo, a manutenção será diferente da realizada em áreas frias e assim por diante.